Escrevo crônicas desde 2004, no JC On Line. Geralmente são três crônicas por semana, quando tenho inspiração, duas quando não tenho. Mas não fico preso às quimeras da imaginação. Muitas vezes sentei diante do computador sem inspiração nenhuma, e consegui fazer algo.
As crônicas publicadas no JC tinham uma audiência danada. Sempre comentavam. Eu sempre escrevo sobre tudo, e engraçado que as crônicas sentimentais, mais amorosas, com um olhar mais delicado para a vida, geravam comentários engraçados, como se a delicadeza estivesse ligada ao meu lado feminino. Já me chamaram de "fresco" algumas vezes aqui.
Saí do JC e abri este Blog. As crônicas do JC viraramo livro "Estuário", que um bocado de gente comprou.
Como escrevo três crônicas por semana, o cálculo simples é o seguinte: nos últimos três anois, publiquei uns 430 textos. Não sei quantas pessoas leram. Não sei quantos textos foram reenviados para outros, nesse fenômeno louco da Internet. O marcador do meu blog diz que 58.733 pessoas andaram por aqui, lendo minhas coisas. Pelo que sei, as pessoas não ficam acessando a Internet para ler porcarias e coisas preconceituosas.
Escrevo sobre tudo. Sobre as jardinagens da vida, sobre os olhos das pessoas nas ruas, sobre o cotidiano no Recife, sobre minhas viagens para fora e para dentro, sobre os anônimos adoráveis que circulam pelas praças e ônibus. Os textos mais poéticos e sentimentais rendem alguns comentários, de gente que se emociona. Uns cinco ou seis, no máximo. As mais engraçadas, falando das minhas presepadas, esquecimentos ou aventuras, rendem dez, doze comentários.
Outro dia, escrevi sobre uma farra numa boate gay em Salvador. É de longe um dos textos mais superficiais que já escrevi, e agora há pouco, reli. É somente umas poucas linhas sobre uma noite divertida, uma pequena comédia de costumes. O extintor de incêndio que citei, sequer existe. Eu achei tudo ótimo e bom. O texto já vai com 35 comentários. Nos dois últimos textos, a coisa rendeu, e 108 pessoas já entraram em cena, para dizer me esculhambar ou me defender.
Um leitor há pouco disse que deve ter um heterônimo escrevendo para mim, como quem diz que uma pessoa sensível (como ele imagina que sou), não pode escrever algo que ele não gosta. Ou seja: "escreva as coisas que me fazem bem, mas nunca me desagrade, darling". Quase todos os comentários são anônimos, o que é uma pena, porque escrevo assinando meu nome, seja onde for. Outro disse que lamenta, mas onde eu estiver, meu nome estará associado ao que escrevi. Pois eu digo: graças a Deus!
Ontem, num aniversário, três camaradas vieram falar comigo sobre a confusão toda da crônica. Rimos muito sobre o "meu preconceito". Logo eu, que tenho amigos gays adoráveis, maravilhosos, inesquecíveis.
Do lado de cá, vai a confissão. Assim como o autor, tem leitor chato à beça. Gente que não tem senso de humor, que prefere sempre encontrar uma polêmica para soltar seu verbo de mal gosto. Não é só um comentário irritado, é coisa maldosa mesmo, querendo ferir, questionando um trabalho, uma visão de mundo, um comprometimento com o mundo. Basta ler umas cinco, seis crônicas, para saber o que penso e o que sinto. Estou com os palestinos, jogando pedras no exército de Israel; estou dando voltas na Praça de Mayo, com as madres dos desaparecidos; estou debaixo das lonas dos Sem-Terra; estou fazendo campanhas para meus candidatos de esquerda; estou nas livrarias, futucando prateleiras, à procura de um bom poeta. Eu estou.
Tem leitor que escreve besteiras imensas, sob o estatuto do anonimato, dizendo coisas que não combinam comigo, nem com as coisas que escrevo há três anos.
A conclusão que cheguei, após a "repercussão" do texto sobre a boate gay, é que a beleza não encanta muito, não mobiliza tanto, não desperta conversas e reflexões.
Me senti meio que numa mesa de boteco, com aquela discussão exaltada sobre algum tema que não é o mais importante.
A farra na boate gay não é o centro da crônica nem da vida.
O ponto essencial do texo é o seguinte: foi uma noite linda, onde vi nascer um amor entre duas pessoas que eu queria que se encontrassem. E se encontraram.
O resto é chateação. Aos leitores que querem ser chatos, pelo menos sejam mais delicados.
Eu sou.
26 comentários:
Samarone, fui um dos chatos, entre tantos, que lhe escreveram. Peço-lhe, sinceramente, desculpas. Não tive a intenção de ofendê-lo, nem prejudicar sua conhecida, e bela caminhada. Sou seu admirador há muito tempo. E continuarei sendo.
Cara, acho que em outubro começei a ler teu blog por indicação do meu cumpadre, quando ele me deu as características pensei, tricolor, morador do poço da panela e escreve bem pacas, só pode ser gente boa (por falar nisso sou mais assíduo no blog do santinha). seus blogs hoje me ajudam a manter o elo com Pernambuco de onde estou afastado geograficamente e lembrar como são fantásticas nossas gírias... Mais uma vez você provou que escreve muito e cá entre nós, com total razão, a preocupação dos comentaristas estava totalmente na "maquiagem" e não no que realmente interessava no texto.
Abraços
Sama querido... essa crônica tomou uma proporção descabida. Não sei se porque alguns leitores não captaram o espírito da coisa e, por não te conhecerem, entenderam errado a estória toda ou se porque outros, intencionalmente, aproveitaram a oportunidade para te esculhambar. Enfim, são coisas que infelizmente podem acontecer quando se coloca não só a cara, mas a alma à tapa nesse hospício chamado blogosfera. Mas tenha certeza que seus amigos e fãs de primeira hora, categoria na qual me incluo com muito orgulho, sabem perfeitamente, depois desses anos e textos todos, o cabra especialíssimo que tu és. Não se defenda, porque isso nem é necessário. Para quem não entendeu, paciência. Para os grosseiros, irados e mal intencionados, que um dia eles possam aprender um pouco com tua delicadeza e inteligência. Beijos grandes!
Sama, eu te amo!
samarone, manda essa galera tomar no cu e tá tudo resolvido.
a vida tá aí, e nego procurando aperreio. oxi.
Camarada Samarone,
Rapaz, apesar de ter lido o seu texto, o comentário não é para o mesmo. Ganhei seu livro Estuário, no qual acabo de ler hoje, na curiosidade e no desejo de continuar lendo suas crônicas cheias de palavras que respiram entusiasmo, vim vasculhar na net seu blog. Parabéns pelo livro, de fato muito bom! Um abraço,
Carlos Duarte
Samarone,
digo a você apenas três coisas:
continue sendo o que você é, escrevendo da forma como você escreve, e despertando os nossos corações pra a sensibilidade como sempre você tem feito. E feito muito bem...
O mundo precisa de pessoas como você!
Toda a paz e sucesso pra vc.
Beijos no coração.
Samarone,
Adorei a crônica da "boate gay”, rsrsrsrsrsr.
Li, na terça-feira (09), antes de ir trabalhar, ri tanto que perdi a hora, e tive
que sair correndo. Até ia deixar uma mensagem de agradecimento
pelas boas gargalhadas que dei, me fez um bem danado. Ainda, tenho vontade de ri, quando imagino você agarrado ao extintor de incêndio. Menino, que conversa é essa que ele não existia? rsrsrsrsrsrs. Pois, fique sabendo que ele existe, nem que seja só para que eu possa continuar rindo. rsrsrsrsrsrsrs.
Um beijão pra você e continue escrevendo sobre tudo e todos. rrsrsrsrsrsr
E viva a vida!!!
Conceição Cardozo
oi, Samarone
Adoro o teu blog.Obrigada (sempre!) por trazer tanta delicadeza, em forma de cronicas!
Abracos,
Claudia
Vê o que dizem aí acima?
O que mais pode desejar um poeta?
Que tuas palavras te abençoem!
G.
Sama, ao menos uma vez ou outra um bolg que é muito acessado vai ter um post que cause polêmica. É a lei natural, acontece nos melhores blogs! hehehe
Beijo.
Bom e velho Sama,
Esquenta não, véi.. pois como diria a velha Tia Marlene: "Quem esquenta a cabeça é fóisfi!"...
e vez por outra faz isso: desabafa.
E depois vai dar um mergulho de açude em Cachoeira do Taepe pra lavar a alma que passa -lembre-se q me deves uma revanche.
Paulino.
Me poupe.
Suas crônicas revelam a realidade da vida que você vive e o que os outros tem a ver? Já é bondade demais da sua parte compartilhá-la conosco através de palavras lindas e ainda tem gente reclamando.
Continua, Sama. Continua daí que a gente continua daqui.
Liga não, Samarone, até o colombiano Gabriel García Márquez é passível de crítica, a saber:
12/01/2007, Sylvia Colombo - Folha de São Paulo
"Tchau, Gabo
Há mais de um ano um livro medíocre praticamente não sai das listas de mais vendidos do país. Se sai, volta rapidinho, como aconteceu nesta semana. Até aí, grande coisa. Esse tipo de levantamento, como sabemos, raras vezes ajuda a avaliar a qualidade literária de determinada obra. O problema é que esse tal livro medíocre é o último romance de um dos mais importantes nomes das letras latino-americanas, o colombiano Gabriel García Márquez, 78, prêmio Nobel (1982) e autor de pelo menos um clássico do século 20, "Cem Anos de Solidão" (1967), além de mais um punhado de outros livros excelentes.
Por isso é no mínimo uma pena --e concretamente um vexame-- o nome do escritor continuar em voga por conta de uma obra tão fraca, apelativa e mal-escrita: "Memória de Minhas Putas Tristes" (ed. Record), esse livro que traz na capa um velhinho alquebrado andando rumo ao infinito e que figura há tempos na primeira fila das grandes livrarias do Brasil. Desde seu lançamento, em julho de 2005, já vendeu impressionantes 257 mil cópias.
Toda vez que vejo esse título numa lista dessas, fico constrangida por Gabo, imaginando que sua reputação literária está indo pelo ralo só porque, talvez por brincadeira (quero acreditar), sem ter mais o que fazer, ele tenha resolvido preencher o tempo escrevendo um texto tão bobo e machista sobre um sujeito idoso, assustado pelo fantasma da impotência, que resolve ter uma noite de amor com uma virgem para comemorar seu aniversário de 90 anos. A trama segue sofrível, e óbvia, o homem que fora avesso ao amor por toda a vida, finalmente se apaixona quando uma ninfeta lhe é oferecida por uma cafetina que conhecera na juventude.
Em suma, tenho uma imensa vontade de me plantar na porta das livrarias e abordar cada um dos que saem delas com o livro nas mãos e exortá-los a devolver a compra para pegar, no lugar, outra obra realmente valiosa do autor, como "O General em Seu Labirinto" (1989), "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985), o próprio "Cem Anos" --que faz seu 40º aniversário em 2007-- ou, ainda, o mais recente volume de memórias do autor, "Viver para Contar". Lançado em 2003 e anunciado como o primeiro de uma trilogia biográfica, o livro traz os "bastidores" da invenção do realismo mágico, revelando, enfim, que ele nem era tão mágico assim _Gabo conta ali como suas tias, seus avós e os personagens de Aracataca (sua cidade natal) tinham, de verdade e em carne e osso, muitas das características fantásticas que seus personagens apresentariam no futuro.
O que explicaria o sucesso retumbante de "Memórias de Minhas Putas Tristes"? O fato de se tratar de uma obra curta de um autor famoso com certeza é um dos atrativos. Em cento e vinte páginas, pronto, o sujeito pode dizer que já leu pelo menos um romance de García Márquez. A segunda razão, creio que mais importante, deve ser o fato de o título ter a palavra "puta" no meio. Pobre de quem compra o livro, entretanto, pensando que ele tem algo de erótico ou pornográfico. Trata-se justamente do contrário. A história é romântica, açucarada, enfim, piegas à beça.
Mas os sinais da decadência intelectual de Gabo já se mostram há tempos. Não termos ouvido até hoje sequer uma reprimenda ou uma palavra de desacordo com relação ao que seu grande amigo Fidel Castro faz em Cuba talvez seja o mais importante deles. Nem no famoso episódio em que três dissidentes do regime castrista foram executados, em 2003, ouvimos uma crítica de Gabo. E olhe que até Saramago chiou. A seu modo, mas chiou...
Quando visitei Cartagena de Índias, lembro que quis visitar a casa que Gabo construiu naquela bela cidade colonial colombiana. O motorista do táxi logo de cara torceu o nariz: "Não dá para ver nada lá, só um muro bem alto". Insisti e fomos. O centro histórico de Cartagena é todo preservado e a maioria das construções são da época do apogeu da cidade. Poucas coisas destoam da paisagem. Infelizmente, a casa de Gabo é uma delas. Uma construção fortificada de um imenso mau gosto ostentatório. E parece, ainda, que ele pouco vai até lá. Sujou a paisagem e depois partiu para morar em San Angel, um dos bairros mais aristocráticos da Cidade do México.
É certo que o homem está doente há tempos e que de certo modo é de mau gosto falar dele assim. Mas o fato é que a América Latina hoje é um lugar diferente daquele em que Gabo reinou e abrir os olhos para seus novos autores, sua nova produção cultural e suas novas idéias talvez ajude a entender a efervescente e complicada situação política do continente do qual, queira ou não, o Brasil faz parte."
**** Sylvia Colombo, 34, é repórter da Ilustrada, onde escreve sobre livros, cinema e música. Formada em história pela USP, foi editora de Especiais, do Folhateen e da Folhinha, e também correspondente do jornal em Londres. Escreve às sextas.
Apesar de tanta chateação, Poeta, confesso que eu queria que duas pessoas se encontrassem pra acertar um pagamento... você e Vital.
Beijo. Delicada e pacientemente.
Adri
Samarone, além de delicado, você é uma pessoa linda!
Um abraço forte do seu amigo anônimo, Eduardo Lucena.
Sama, você que é um mago das palavras, que as ama tanto e que exerce tão magistralmente o oficio de formar novos leitores, pode entender a carga que certas palavras têm. Mesmo quando a intençao não é a de ofender, discriminar, excluir, ha palavras que so são usadas neste sentido, so são lidas neste sentido e não contribuem em nada para passar a verdade dos sentimentos. Não acho que seja patrulhamento ou pentelhamento ideologico assinalar que é errado usa-las. Não acho que "politicamente correto" seja um termo exato para definir o cuidado que quem se utiliza das palavras num sentido profissional ou não, mas que tem compromisso com a construçao de um mundo melhor, deve ter, sempre. Certas palavras pesam, são feias mesmo, porque, ao tentar definir uma forma diferente de ser (diferente da de quem fala) rotulam, marcam, estigmatizam, botam no escanteio. E se elas não te traduzem (como sabemos todos que não) - o melhor é não usar. Nem no blog, nem no campo de futebol, nem nas piadas, nem mesmo no pensamento. Patrulhamento ideologico? Não, prefiro pensar que é compromisso ideologico mesmo.
Da leitora fiel,
Ana Paula Maravalho
Assinando "anonimo" pela absoluta incompetencia em abrir o tal do "blogger".
Obrigado a todos.
Entendi as mensagens, as críticas, acho que ficou tudo mais claro e simples.
sigamos.
tem texto novo.
Um beijo a todos,
samarone
ps. ana paula, teu comentário está ótimo, muito obrigado.
Samarone, manda esse povo tomar no **!!! Bjks, Suy!!!
Ana Paula Maravalho, meus parabéns. Comentário elegante, sereno, inteligente, e, acima de tudo, sábio. À altura da pessoa e da obra de Samarone. Obrigado por traduzir, de maneira lúcida e equilibrada, todo o sentimento dos contumazes leitores e admiradores de Samanone, que, assim como eu, de modo prematuro, e apressado (confesso), vislumbraram aspecto negativo, em uma de suas crônicas, e o máximo que conseguiram, ao externá-lo, foi indelicadeza e chateação.
Peço desculpas ao Samarone, fazendo minhas as palavras da Ana.
Grande abraço.
André
O EXTINTOR EXISTE E EXISTIRÁ PELO RESTO DE NOSSAS VIDAS. QUANTOS DE NÓS GOSTARÍA DE TER UM EXTINTOR PARA SE AGARRAR NAS HORAS MAIS DIFÍCEIS? OU ALGO PARA EXTINGUIR NOSSOS "ARRETOS" E "FARNIZINS"? SALVE SAMA! FELICIDADES!
Sama,
como voc~e mesmo disse: "estamos sempre sujeitos a críticas" e a "erros"...
Você é um pessoa simples, sincera e acima de tudo consegue ser educado com todos, até os mais indelicados.
Adoro os teus textos e vamos esquecer os que passou.
Um grande abraço,
Sirley
Muito delicado o e-mail da Ana Paula, mas eu gostaria de discordar, sem querer causar polêmica. A crônica de Samarone foi engraçadissima, sem nenhuma intenção de discriminar ou estigmatizar ninguém. A visão de uma hétero numa boate gay, peloamordedeus, o que tem demais nisso? Acho esse excesso de sensibilidade uma chatice sim, é patrulhamento sim, e termina provocando tempestades em copos d'água. Não acho que devam existir palavras ou expressões proibidas para um escritor que se dedica a fazer crônicas do cotidiano. Samarone vê o mundo e o interpreta de uma maneira singular. E o que ele registrou é a percepção que a maioria das pessoas teriam, até mesmo as que adotam o chatíssimo discurso do politicamente ou ideologicamente correto. Vamos ter mais senso de humor, pessoal! E discernimento para diferenciar o que é ou não preconceito. Francamente...
Concordo plenamente! Reli o texto depois dessa celeuma toda e cheguei a conclusão que nosso queridíssimo autor em nenhum momento, foi desrespeitoso ou agressivo. Foi crucificado porque utilizou as palavras "frango" e "viado" para descrever os gays. Agora me digam. Em que mundo vocês vivem? Vamos adotar o vocabulário politicamente correto norte-americano para não ferir suscetibilidades? Convoco a ala que se sentiu ofendida a não usar mais termos como "negro", passando a utilizar "descendente afro-americano". Se é para ter compromisso ideológico, vamos ser coerentes, não é pessoal? Só espero que percebam como é ridículo esse tipo de atitude! Vamos gastar nossas energias combatendo os verdadeiros preconceitos e não fazendo esse carnaval desnecessário com a crônica do nosso Sama.
O caba queima a rosca, dá o cú, libera o fiofó e depois fica melindrado porque chamam ele de frango e viado? O resumo da estória é esse mesmo ou eu perdi alguma coisa? Mai, bando de fresco, vão arrumar outro pra encher o saco e deixem o véi Sama escrever em paz!
é Sama esta tua crônica vai acabar dando um filme, de preferência comédia, quem sabe filme mudo, imagino a cena em que estás beijando o extintor rsrsrsrsrsrssrsrsr.
Quanto aos teus críticos aposto que odiaram "cruzeiro das loucas", mas será que se movimentaram contra a indústria cinematográfica? porque então fazer do Sama "bode expiatório".
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